quarta-feira, 20 de junho de 2012


CHAPADA DIAMANTINA – BAHIA – BRASIL – PARTE IV

 Este é o último post da parte inicial sobre as trilhas da Chapada Diamantina, tratando da aventura que foi para chegar até a Cachoeira da Fumaça.
Saímos da cidade de Lençóis por volta de 8:00 horas em busca do Vale do Capão que fica no município de Palmeiras. A viagem, entre asfalto e estrada de terra, dura mais ou menos uma hora e meia, passando por uma ponte de madeira daquelas de muito antigamente.


A trilha mais conhecida é aquela que fizemos, para chegar à famosa Cachoeira da Fumaça, que tem este nome porque a água vaporiza no ar antes de chegar ao solo, em uma queda d'água de 340 metros. Dizem que é a maior do Brasil e a quinta do mundo!

São seis quilômetros de caminhada, que se inicia na Associação dos Condutores, ainda no Vale. A partir daí haja fôlego para encarar a subida de mais ou menos mil metros até chegar ao destino.

O percurso tem a duração aproximada de duas horas para chegar à cachoeira e outro tanto para voltar. Ficou um pouco mais pesada, porque chovia e fazia frio, dificultando a subida nas pedras molhadas e aumentando o perigo, mas deu tudo certo!


Mas o trajeto é realmente belíssimo, com paisagens de tirar o fôlego e belos exemplares da flora do local!



Passamos pela Floresta dos Duendes até chegar ao ponto em que a Cachoeira da Fumaça é avistada. Realmente linda! Os aventureiros se debruçam sobre o penhasco para admirar a queda d’água.





Lá em cima, um fato chamou a atenção. Um senhor sobe todos os dias para vender pastéis de palmito de jaca, com todo o material, o que quer dizer que ele faz aquele trajeto com uma carga bem grande e pesada, para ganhar o seu pão!


Depois de admirar a paisagem, mais duas horas para voltar, uma descida tortuosa e bem difícil, mas chegamos sãos e salvos! E felizes por vencer o desafio!

sexta-feira, 8 de junho de 2012


CHAPADA DIAMANTINA – BAHIA – BRASIL – PARTE III

 No segundo dia, saímos para a trilha um pouquinho tarde, porque estava chovendo, mas tivemos sorte! Parou de chover e lá fomos nós, à procura do Poço do Diabo!

A trilha valeria a pena somente pelo passeio, porque a vista é belíssima, sob todos os pontos de vista, com lindas árvores, flores e bichinhos aparecendo o tempo todo, atravessando alguns pontos molhados para dar mais emoção à caminhada.





Ao chegarmos ao Poço do Diabo, os mais corajosos resolveram descer de rapel de um platô. A altura é de 22 metros!


Depois disto, para aqueles que queriam testar a adrenalina, também tinha a opção da tirolesa, caindo diretamente nas águas geladas do poço!


Descendo mais um pouco do local onde está a tirolesa, chegamos na Cachoeira do Amor, uma queda d’água belíssima!

Um pouco mais abaixo nos deparamos com um cânion chamado de Garganta do Diabo, onde nosso guia, num rompante de coragem ou de falta de juízo, jogou-se lá embaixo, no meio das pedras, mas ninguém mais teve coragem de fazer o mesmo.


Na volta, paramos para almoçar no restaurante da Joelma, chamado Toca do Pato, apelido do marido da proprietária, porque tem seis dedos no pé. Está localizado às margens do Rio Mucugezinho, com uma vista linda, tendo o nosso guia mergulhado de uma pedra bem alta, diretamente no rio!


O restaurante fica em um local interessantíssimo: ela, o marido e uma filha moram em uma casa feita na pedra, sem portas nem janela, em apenas dois cômodos. A cama da filha fica suspensa e, no teto do quarto do casal, fica minando água direto.


Depois disto, partimos para um dos lugares mais conhecidos da Chapada: o Morro do Pai Inácio!


Conta a lenda que o local tem este nome, porque um escravo, chamado Inácio, apaixonou-se pela filha de um coronel, tendo o pai descoberto o romance e mandado pistoleiros à sua procura, encurralando-o no alto do morro. Mesmo assim, teria ele conseguido escapar, pulando com um guarda-chuva aberto.

A subida não é muito fácil, mas a vista espetacular vale o esforço, lembrando que é preciso levar um agasalho, porque, no topo do morro, onde existe um cruzeiro, é bem frio.



Na volta, um belíssimo pôr-do-sol!!

domingo, 27 de maio de 2012

CHAPADA DIAMANTINA - BAHIA - BRASIL - PARTE II

 


Continuando a série de postagens sobre a Chapada Diamantina, iniciaremos com as trilhas percorridas por nosso grupo comandado por Gilson, da Pé na Estrada, na região.
No primeiro dia, fomos a algumas das atrações que ficam pertinho de Lençóis. Começamos margeando o rio do mesmo nome que banha a cidade, onde ainda se pode ver as lavadeiras fazendo o seu trabalho.



Saindo a pé da cidade, uma caminhada de apenas quinze minutos nos leva a uma das atrações mais visitadas da cidade, os caldeirões do Serrano, onde a água que desliza pelos rochedos dos rios caem em poços perfurados na própria pedra, criando "caldeirões", com pequenas cachoeiras, que permitem um banho gelado revigorante!



Suas águas escuras deslizam por pedras e piscinas naturais, um verdadeiro banho de beleza!




Depois do banho nos poços, saímos caminhando mais um pouco e chegamos ao Salão de Areias Coloridas, formado pela decomposição de rochas. Dá a impressão de uma caverna, sendo que a areia tem diversos tons.


 


 


O caminho é fácil, mas tem muitas áreas molhadas, que podem causar escorregões, o que torna necessário um par de tênis específico para caminhadas, com solado aderente.


 


Seguimos a nossa trilha, onde, depois de escalar algumas pedras, chegamos à cachoeira Primavera.



Bem pertinho está a cachoeirinha, menos caudalosa, mas igualmente bela.

Um cenário tão inspirador, que flagramos esta leitura contemplativa! Sequer percebeu a nossa presença!

Acima da cachoeirinha, escondida entre os rochedos, mais uma caminhadazinha e tivemos acesso a um mirante de onde pudemos admirar uma linda vista do vale e da cidade!


Por fim, fizemos o caminho de volta a Lençóis, apreciando a beleza da região e da cidade, como dá para notar das fotos que fizemos.


 





Olhem que lindo os pingos da chuva presos na teia de aranha!