CHATEAU VAUX-LE-VICOMTE - FRANÇA
Um
destes castelos, que ainda não é tão intensamente visitado, apesar de estar
pertinho de Paris – somente cerca de 50 quilômetros – tem
uma história absolutamente interessante e é belíssimo, muito bem cuidado e
permite ao visitante fazer a visita com tranquilidade, sem aquela infinidade de
turistas falando em todos os idiomas. Na realidade, na primeira vez em que
fomos a este castelo, não havia outros visitantes; e na segunda vez somente
umas poucas pessoas.
Mas,
definitivamente, isto não quer dizer que o Castelo de Vaux-le-Vicomte não seja
interessante. Pelo contrário!! Inclusive foi utilizado em diversas produções
cinematográficas, como O Homem da Máscara de Ferro e Maria Antonieta.
O
castelo, de propriedade do superintendente de finanças do Rei Luís XIV, Nicolas
Fouquet, foi lindamente construído em estilo barroco, sob a responsabilidade do
arquiteto Vau, o pintor Le Brun e o paisagista Le Nôtre, os mesmos que
posteriormente, por ordem do rei, construíram o Castelo de Versalhes, dizem que
motivado pela inveja...
O fato mais relevante da
história do castelo ocorreu no dia 17 de agosto de 1661, quando Fouquet deu uma
festa para receber o rei Luís XIV e sua corte, celebrando o final dos trabalhos
de melhorias realizado do castelo, cuja beleza deslumbrou a todos. Nesta festa
de inauguração, foi apresentado um espetáculo de Moliére e, ao final, um
festival de fogos de artifício. Diz-se que, a partir de então, este foi o
modelo utilizado para as festas reais futuras.
Conta-se que o rei, antes da realização da
festa, já tinha a intenção de prender Fouquet, o que ocorreu em setembro do
mesmo ano (a ordem de prisão foi cumprida por D’Artagnan), com a sua condenação
à prisão, onde permaneceu por longos anos. Há versões que defendem que
era Fouquet o prisioneiro conhecido como Máscara de Ferro.
Bom, feita esta alusão à história do castelo,
vamos aos detalhes práticos!
Para chegar ao castelo, preferimos contratar
uma van, porque viajamos com diversos amigos, o que facilitou o acesso, já que,
de outra forma, seria preciso pegar um trem e depois uma navette, dependendo do
horário, até lá. Na primeira visita, o guia que nos levou era um tanto
apressado e nos deixou com gosto de “quero mais”. Daí o retorno ocorrido em
outra viagem, sendo que, nesta segunda, contratamos em Paris o guia Luiz,
que nos transportou ao castelo, onde ficamos com muito mais tranquilidade para
explorar a sua beleza.
A estrada no trecho chegando ao castelo é bonita, como mostra a foto que
tiramos no caminho.
O castelo é muito bem cuidado, com um museu
de carruagens logo na entrada e, em seguida, entramos diretamente em seus
jardins simétricos, com diversos lagos e fontes. Estava um pouco frio, com uma
chuvinha fina, mas deu para passear e explorar o local, além de capturar belas
fotos.
Saímos com a impressão que tínhamos voltado
no tempo, com o sabor daquela época!!
Uma resenha tão caprichada que com certeza já vou anotar para uma próxima viagem à França!! Adorei as fotos belissímas!!
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