segunda-feira, 13 de agosto de 2012


MERCADO MUNICIPAL – SÃO PAULO - BRASIL

Os mercados são locais que trazem experiências únicas para quem quer realmente conhecer os hábitos e costumes dos habitantes de uma cidade. E isso não é diferente em São Paulo, apesar de ser uma megalópole.
Para começar, é interessante admirar o edifício de 12.600 metros quadrados onde está localizado o Mercado Municipal, construído em estilo eclético, no período compreendido entre 1928 e 1933, com projeto do arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo e desenho das fachadas de Felisberto Ranzini.

O prédio é ornado com vitrais que trazem luz ao seu interior, executados pelo artista russo Conrado Sorgenicht Filho, que também fez outros trabalhos, como a Catedral da Sé.


Em 2004 foi feita uma reforma no edifício, com recuperação da fachada e vitrais, além da construção de um mezanino, onde estão localizados outros vários bares e restaurantes, posição perfeita para ficar vendo o vai e vem das pessoas lá embaixo.

Depois disto, o local passou a ser frequentado por turistas, que vão ao mercado para conhecer o famoso sanduíche de mortadela. E haja fome e disposição para conseguir dar conta, porque o pessoal capricha na quantidade de recheio! Também são famosos os bolinhos de bacalhau e, claro, o chopp tradicional!

Fora isso, é um programa se perder pelos corredores, somente olhando a variedade de produtos à disposição dos consumidores, como queijos, vinhos, frios e especiarias!!




E admirar a beleza das frutas exóticas que se amontoam nas prateleiras e experimentar um mundo de sabores diferentes! Uma festa para os sentidos!!



domingo, 5 de agosto de 2012


PRAÇA BENEDITO CALIXTO – SÃO PAULO – BRASIL

A Praça Benedito Calixto está localizada no bairro de Pinheiros, em São Paulo, tendo esta denominação em homenagem ao pintor do mesmo nome, que foi considerado um dos maiores de sua época, sendo sua obra composta de paisagens.

A área da praça é de aproximados 4.500 m2, com a Igreja do Calvário em um dos lados, o que lhe dá um toque todo especial.

Em 1985, havia a necessidade de realização de reformas, motivo porque um grupo de amigos, moradores do bairro, reuniu-se para fundar uma associação. A partir daí, foi idealizada a organização de uma feira, diante da constatação de que existiam nas proximidades da praça vários artistas e artesãos, podendo ser utilizado o espaço comum que estava sem destinação.

Segundo informações constantes do site da associação, o objetivo inicial da feira era propiciar aos artistas e músicos um espaço onde pudessem mostrar o seu trabalho, tendo o primeiro evento ocorrido em novembro de 1987, que obteve o sucesso almejado.

Desde então, passou a se realizar em todos os sábados, de 9:00 às 18:00 horas, na praça, uma feira de antiguidades, artes e lazer, com diversos stands, onde são vendidos todos os tipos de antiguidades – algumas nem tão antigas assim – e artesanato, além de barracas com comidas.



É preciso paciência para passear entre as barracas e garimpar peças interessantes, prestando sempre muita atenção, porque, entre tantas peças, algumas quinquilharias, é possível encontrar produtos de rara beleza, que remetem a um tempo que não volta mais!



Também não se pode deixar de explorar as lojas e galerias ao redor da praça, onde algumas feiras paralelas são montadas também no sábado, com roupas diferentes e artesanais, além de produtos como sapatos, bolsas e bijuterias! Tem ainda diversas lojas de decoração que valem a pena ser vistas.


E, quando o cansaço bater, é hora de explorar os restaurantes que ficam por perto, alguns bem famosos, como o Consulado Mineiro!

quarta-feira, 20 de junho de 2012


CHAPADA DIAMANTINA – BAHIA – BRASIL – PARTE IV

 Este é o último post da parte inicial sobre as trilhas da Chapada Diamantina, tratando da aventura que foi para chegar até a Cachoeira da Fumaça.
Saímos da cidade de Lençóis por volta de 8:00 horas em busca do Vale do Capão que fica no município de Palmeiras. A viagem, entre asfalto e estrada de terra, dura mais ou menos uma hora e meia, passando por uma ponte de madeira daquelas de muito antigamente.


A trilha mais conhecida é aquela que fizemos, para chegar à famosa Cachoeira da Fumaça, que tem este nome porque a água vaporiza no ar antes de chegar ao solo, em uma queda d'água de 340 metros. Dizem que é a maior do Brasil e a quinta do mundo!

São seis quilômetros de caminhada, que se inicia na Associação dos Condutores, ainda no Vale. A partir daí haja fôlego para encarar a subida de mais ou menos mil metros até chegar ao destino.

O percurso tem a duração aproximada de duas horas para chegar à cachoeira e outro tanto para voltar. Ficou um pouco mais pesada, porque chovia e fazia frio, dificultando a subida nas pedras molhadas e aumentando o perigo, mas deu tudo certo!


Mas o trajeto é realmente belíssimo, com paisagens de tirar o fôlego e belos exemplares da flora do local!



Passamos pela Floresta dos Duendes até chegar ao ponto em que a Cachoeira da Fumaça é avistada. Realmente linda! Os aventureiros se debruçam sobre o penhasco para admirar a queda d’água.





Lá em cima, um fato chamou a atenção. Um senhor sobe todos os dias para vender pastéis de palmito de jaca, com todo o material, o que quer dizer que ele faz aquele trajeto com uma carga bem grande e pesada, para ganhar o seu pão!


Depois de admirar a paisagem, mais duas horas para voltar, uma descida tortuosa e bem difícil, mas chegamos sãos e salvos! E felizes por vencer o desafio!

sexta-feira, 8 de junho de 2012


CHAPADA DIAMANTINA – BAHIA – BRASIL – PARTE III

 No segundo dia, saímos para a trilha um pouquinho tarde, porque estava chovendo, mas tivemos sorte! Parou de chover e lá fomos nós, à procura do Poço do Diabo!

A trilha valeria a pena somente pelo passeio, porque a vista é belíssima, sob todos os pontos de vista, com lindas árvores, flores e bichinhos aparecendo o tempo todo, atravessando alguns pontos molhados para dar mais emoção à caminhada.





Ao chegarmos ao Poço do Diabo, os mais corajosos resolveram descer de rapel de um platô. A altura é de 22 metros!


Depois disto, para aqueles que queriam testar a adrenalina, também tinha a opção da tirolesa, caindo diretamente nas águas geladas do poço!


Descendo mais um pouco do local onde está a tirolesa, chegamos na Cachoeira do Amor, uma queda d’água belíssima!

Um pouco mais abaixo nos deparamos com um cânion chamado de Garganta do Diabo, onde nosso guia, num rompante de coragem ou de falta de juízo, jogou-se lá embaixo, no meio das pedras, mas ninguém mais teve coragem de fazer o mesmo.


Na volta, paramos para almoçar no restaurante da Joelma, chamado Toca do Pato, apelido do marido da proprietária, porque tem seis dedos no pé. Está localizado às margens do Rio Mucugezinho, com uma vista linda, tendo o nosso guia mergulhado de uma pedra bem alta, diretamente no rio!


O restaurante fica em um local interessantíssimo: ela, o marido e uma filha moram em uma casa feita na pedra, sem portas nem janela, em apenas dois cômodos. A cama da filha fica suspensa e, no teto do quarto do casal, fica minando água direto.


Depois disto, partimos para um dos lugares mais conhecidos da Chapada: o Morro do Pai Inácio!


Conta a lenda que o local tem este nome, porque um escravo, chamado Inácio, apaixonou-se pela filha de um coronel, tendo o pai descoberto o romance e mandado pistoleiros à sua procura, encurralando-o no alto do morro. Mesmo assim, teria ele conseguido escapar, pulando com um guarda-chuva aberto.

A subida não é muito fácil, mas a vista espetacular vale o esforço, lembrando que é preciso levar um agasalho, porque, no topo do morro, onde existe um cruzeiro, é bem frio.



Na volta, um belíssimo pôr-do-sol!!