terça-feira, 13 de agosto de 2013

Por Terra e Água em Lisboa

Na viagem do Brasil para Lisboa recebemos uma revista que tratava de passeios diferentes para se fazer na capital portuguesa.
 
 
Um domingo de muito sol, termômetros lá em cima, resolvemos que era o dia apropriado para fazer um tour em ônibus anfíbio. Isso mesmo! Fora e dentro da água, ainda mais que a água é do Rio Tejo!
 
E lá fomos nós! Primeiro uma reserva por telefone e chegamos ao local do embarque – Doca de Santo Amaro, praticamente embaixo da Ponte 25 de Abril – no horário certinho.
Embarcamos um tanto quanto temerosas, mas armadas de coragem para a nova aventura.
No início, o tour é por terra, fazendo o circuito turístico, iniciando pela Praça do Comércio ou Terreiro do Paço, como também é conhecida.
Seguimos pela baixa, passando pelo Elevador de Santa Justa, Rossio e Praça dos Restauradores, até a Praça Marquês de Pombal.



 
Daí seguimos até o Jardim da Estrela, passando pelo Largo do Rato e também pela Basílica da Estrela, até chegar novamente às margens do Rio Tejo.
 
Passamos pelo Palácio da Ajuda, Mosteiro dos Jerônimos, Padrão dos Descobrimentos e Torre de Belém.
 
Bom, agora a aventura começa de fato, com o ônibus a embicar para a água na Doca de Belém. Uma transição que surpreendeu pela suavidade.



 
A partir daí, somente sentindo a brisa do Tejo, com a visão da cidade de outro ângulo, inclusive a Torre VTS que serve para controlar as embarcações, para então voltar à terra pelo Centro Náutico de Algés.
 
Todo o passeio vale muitíssimo a pena, pelo inusitado da situação, a começar pela reação das pessoas que veem o ônibus, principalmente quando entra e sai do rio.
Também as explicações sobre os monumentos são dadas de forma engraçada pelo guia Pedro, misturando fatos reais com piadas, criando um ambiente descontraído!
Depois do passeio, como o desembarque é feito nas “Docas”, pode-se aproveitar a belíssima vista e ficar por ali mesmo em um dos inúmeros bares e restaurantes existentes.
 

domingo, 11 de agosto de 2013

Lisboa com Fernando Pessoa - Itinerário 1 - Parte II

Seguindo o trajeto iniciado na Parte I do Itinerário 1, sugerido por Fernando Pessoa:
Depois de descer do elevador, caminhamos um pouquinho e chegamos à Praça do Rossio, sendo seu nome Dom Pedro IV, que vem a ser o nosso D. Pedro I, um espaço largo, onde ocorrem as grandes manifestações na cidade.

 
Dizem que a estátua que está no centro da praça não é de D. Pedro, mas do Imperador Maximiliano do México, não se sabe por qual razão. Também dizem que isto é lenda!
 
 
Alguns lugares mais tradicionais de Lisboa estão situados na praça, como o Café Nicola e a Pastelaria Suíça, onde se reuniam grandes nomes da literatura, como Bocage.

 
Ao fundo, está o Teatro Nacional D. Maria II, inaugurado em 13 de abril de 1846, durante as comemorações do aniversário da princesa, motivo porque leva o seu nome. O teatro foi construído sobre os escombros da antiga sede da Inquisição.
 
Bem próximo daí está a Igreja de São Domingos, que, apesar de não ter sido citada no roteiro de Fernando Pessoa, tem grande importância, porque nela eram realizadas as cerimônias reais, como casamentos, enterros e batizados. A igreja foi praticamente destruída por um incêndio e reaberta ainda apresentando as suas marcas.
 
A Estação do Rossio está em um belíssimo prédio em estilo manuelino, chamando a atenção com os seus arcos em forma de ferradura, estando em pleno funcionamento, inclusive com a linha de trem que liga Lisboa a Sintra.



 
A Praça da Figueira é uma balbúrdia de ônibus e elétricos, tendo em seu centro uma estátua de D. João I, com cafés e restaurantes.

 
Ali está instalada a tradicional Confeitaria Nacional, com uma seleção de doces que é a perdição dos aficcionados.
 
Também fica nesta praça o Hospital de Bonecas, que conserta e vende bonecas desde 1830, e encanta com suas vitrines cheia de brinquedos de sonho e miniaturas espetaculares!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Lisboa com Fernando Pessoa - Itinerário 1 - Parte I

 
O primeiro itinerário proposto por Fernando Pessoa e que consta do livro de João Correia Filho é chamado Terra à Vista, porque a maioria dos viajantes chegava a Lisboa por mar e, em consequência, desembarcava no icônico Rio Tejo, palco da história de Portugal e, por consequência, do Brasil.

 
A primeira atração listada é a Câmara Municipal, considerada por Fernando Pessoa como um dos mais belos edifícios de Lisboa, que tem grandes colunas e, na sua frente, um pelourinho. Em 1910 foi proclamada a República da varanda do edifício.

 
Caminhando uns poucos passos, chega-se à Praça do Comércio, que é conhecida como Terreiro do Paço, porque abrigou o palácio real por 400 anos, sendo símbolo da reforma feita pelo Marquês de Pombal depois do grande terremoto que assolou e praticamente destruiu Lisboa.
 
No centro da praça existe uma estátua equestre em bronze do Rei José I.

 
Grandiosa a praça, com um enorme arco do triunfo, onde está o Supremo Tribunal de Justiça, com numerosos cafés, galerias e turistas circulando. Em outras épocas, ali ocorreram cortejos de reis e rainhas, inclusive, o assassinato do Rei Carlos I e de seu filho Luís Felipe.
Depois de atravessar a praça, admirando a sua arquitetura, é hora de um pit stop, que pode ser feito no Café Martinho da Arcada, fundado em 1782, e considerado o café mais antigo de Lisboa, frequentado por Fernando Pessoa, que tinha mesa cativa e que é preservada até hoje.
 
Quando nos viu com o livro que falamos no post anterior, o atendente nos trouxe o folder do estabelecimento e nos presenteou com uma foto de Fernando Pessoa, que reproduzimos a seguir.
 
Saindo do café, seguimos pela Rua Augusta, essencialmente comercial, apreciando as vitrines, os cafés espalhados pela calçada (afinal, é verão!) e chegamos até o Elevador do Carmo, mais conhecido como Santa Justa, que leva da Baixa até o Largo do Carmo.


 
O elevador tem 45 metros de altura, equivalendo a um prédio de 15 andares. Além de sua arquitetura lindíssima, o entorno é de tirar o fôlego!

 
Uma fila bem razoável e subimos nós no elevador em estilo neogótico criado pelo português de origem francesa Raoul Mesnier Du Ponsard para admirar uma das vistas mais espetaculares de Lisboa, mais bonita ainda sob a luz do verão!



segunda-feira, 5 de agosto de 2013

LISBOA COM FERNANDO PESSOA

O autor João Correia Filho escreveu, com base em um roteiro turístico criado por Fernando Pessoa escrito originalmente em inglês, o livro Lisboa em Pessoa.  
 
É assim que são listados alguns roteiros, com tudo o que Pessoa achava interessante e importante para o turista conhecer em Lisboa.
Resolvemos então fazer os roteiros e as postagens acompanharão a sugestão feita pelo autor, mencionando trechos do livro e as impressões que tivemos de cada um deles, ilustrados com fotografias tiradas por nós.
 
 
Lembrando que Lisboa é uma linda cidade cheia de recantos que valem a pena ser explorados!

sexta-feira, 12 de abril de 2013


PETRA – JORDÂNIA
 


A história menciona que a ocupação da região de Petra ocorreu cerca de 1.200 anos a.C, tendo sido ela parte de uma rota comercial entre a Península Arabíca e a Síria.

Aproximadamente três séculos antes de Cristo, os nabateus passaram a ocupar a região e Petra foi designada como sua capital, tornando-se ponto de encontro de caravanas.

Posteriormente, Petra esteve sob o domínio romano, tendo sofrido terremotos ao longo de sua história, inclusive durante grande período de tempo esteve “perdida”.

Feita esta pequena introdução, é necessário dizer que Petra impressiona!

Chega-se ao local através de estradas razoáveis, parando-se na cidade. A partir daí, faz-se uma boa caminhada (para os mais dispostos) para se ter acesso àquelas imagens de filme (lembram de Indiana Jones e a Última Cruzada?).


Os mais preguiçosos podem alugar um cavalo para chegar à entrada do desfiladeiro que dá acesso a Petra, mas o bom mesmo é curtir cada pedacinho, prestando atenção aos detalhes.

Inicia-se então a caminhada pelo desfiladeiro (dos dois lados passava o aqueduto que abastecia a cidade), até que, de repente, perde-se o fôlego!



Entrevê-se o Tesouro! Isso mesmo, aquela imagem do filme de Indiana Jones!


 
Depois disto, anda-se um pouco mais e se inicia a série de construções escavadas nas rochas e acaba-se por se compreender porque Petra é chamada de a cidade rosa!


 

 
De resto, é somente explorar o local, andar muito ou alugar um taxi (camelos, jegues) e driblar a enormidade de vendedores de todo o tipo de produtos que existem no local, como aliás, em qualquer lugar árabe.


 
No fim, o cansaço, mas a alegria de ter visto uma das sete maravilhas do mundo!